Salve, galera!
Esse é meu primeiro post! :)
E vou estrear meu blog com uma avaliação sobre uma companhia aérea: a Alitalia.
Bem, essa avaliação sobre o serviço oferecido pela empresa (desde o check-in até a disponibilização da mala) se refere a um voo que fiz de Roma a Moscou em novembro de 2015 quando eu estava em um mochilão pelo Leste Europeu, com duração aproximada de 30 dias.
Vocês devem achar estranho o fato de eu dizer que fiz um mochilão pelo Leste Europeu, mas ter estado em Roma, certo? Isso aconteceu porque foi a cidade pela qual entrei na Europa. É claro que eu gostaria de ter ido direto pra Moscou do Brasil, mas, como todo mochileiro que se preze, consegui uma promoção do Rio de Janeiro para Roma pela Iberia.
Meu voo foi o AZ 596, realizado dia 22/11/2015, com saída prevista da capital italiana às 21h35 e chegada prevista à capital russa às 03h20 no aeroporto Sheremetievo (SVO). Importante observar que o fuso horário de Moscou é de duas horas a mais com relação ao de Roma naquele período.
Comprei a passagem com milhas do Smiles por apenas 12.500 pontos mais
as taxas de embarque de R$ 171,56.
Cheguei ao aeroporto de Roma com mais de duas horas de antecedência do
horário de partida do voo.
Alitalia é a principal companhia aérea da Itália, logo o aeroporto
de Roma é praticamente dela. Perdi as contas de quantos guichês para check-in
eu vi lá (havia pelo menos uns 100). São tantos que você precisa
verificar nos painéis quais guichês atendem o seu voo. Logo, é bom ficar
atento nisso.
Após ver no painel qual guichê eu deveria ir, tentei primeiramente fazer o check-in
e imprimir a passagem nos totens, mas não deu certo: minha passagem não
era encontrada de jeito algum (provavelmente porque emiti com milhas).
A fila nos guichês para o voo estavam bem cheias e aí lembrei do meu
cartão Freccia Alata Club, que me dá status Elite Plus no SkyTeam. Então, fui em direção ao guichê especial no qual não havia ninguém sendo atendido. Excelente!
Fiz o check-in normalmente. Na hora de entregar o cartão de embarque,
entretanto, o atendente informou que eu iria ficar em “stand-by” porque
o voo estava lotado e, a priori, não havia vaga para mim. Ele disse
para eu voltar lá no balcão às 20h10 e verificar se eu embarcaria. Caso eu não embarcasse, iria num outro voo da própria Alitalia no
outro dia; seria acomodado em um hotel; teria transporte de táxi para ir
para o hotel e para voltar para o aeroporto; e receberia € 250 em
dinheiro. Não achei má ideia, mas se eu embarcasse no voo seguinte iria perder
um dia inteiro em Moscou, de apenas quatro que planejei para estar lá.
Esse voo seguinte só sairia às 10h30 e chegaria a Moscou por volta das
16h, ou seja, devido ao período do ano, já estaria noite.
Antes de voltar ao balcão, vi que a Aeroflot (empresa russa parceira
da Alitalia e também membro do SkyTeam) teria um voo naquela mesma
noite. Então, voltei lá já com essa informação na ponta da língua
porque, caso eu não embarcasse, pediria para ser alocado nesse voo. Mas
não foi preciso: eu embarcaria normalmente no voo da Alitalia. :)
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Cartão de embarque emitido |
Ao chegar ao portão de embarque, vi que não havia o
mínimo de organização em filas diferenciadas, assim como ocorre no Brasil (prioridades, clientes fidelidade e grupos).
O embarque só iniciou às 21h10. Como o voo partiria às 21h35, haveria atraso.
A aeronave em que voei era um A321 da Airbus. O avião não era novo, mas estava
bem conservado e limpo. Havia duas configurações na aeronave para a
classe econômica, sendo uma delas com mais espaço entre as poltronas,
mas era tudo configurado em três de cada lado, totalizando seis
poltronas por fileira. Havia uma cortina dividindo as duas áreas.
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Assento de couro sintético |
Os assentos eram de couro sintético na cor cinza. Embora confortáveis,
achei o espaço apertado (meço 1,80m), mas nada que se comparasse ao
aperto da TAM, pois minha perna sequer encostou no assento da frente.
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Espaço entre as poltronas |
Todos os passageiros foram recebidos na porta por uma comissária
sorridente e que dava as boas-vindas a bordo.
Os avisos da cabine de comando eram dados em italiano e inglês. Os
comissários também falavam as mesmas línguas. Quando entrei na aeronave,
já havia em cada assento um travesseiro e uma manta. Não havia fones de
ouvido.
Alguns minutos após a decolagem, as luzes da cabine foram acendidas e
permaneceram assim até ser servida a refeição, sem nenhum motivo
aparente. Achei um desconforto desnecessário aos passageiros.
Cerca de uma hora após a decolagem, foi servida a refeição, que na
verdade era um lanche reforçado. Foi entregue aos passageiros uma
bandeja com um pão com um recheio amarelo que não consegui identificar
(não tinha gosto, mas acho que era ovo), um pacote de bolacha tipo cream
cracker, manteiga, um muffin e um pote com frutas sortidas cortadas em
cubos. Havia também uma xícara, açúcar, leite em pó, talheres de
plásticos e guardanapos de papel.
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Refeição |
Depois que entregaram o kit a todos, logo em seguida passaram
perguntando o que queríamos para beber. Não reparei muito nas opções,
mas vi que havia vinho tinto e Coca-Cola normal ou Zero. Meia hora depois, passaram perguntando se queríamos café ou chá.
Com relação a entretenimento, não havia. O passatempo oferecido era a
revista da companhia (escrita em italiano e inglês) e um catálogo de
compras. Portanto, levem seus equipamentos eletrônicos, livros,
revistas, etc., caso queiram se distrair, até porque o voo é de quase
quatro horas.
Já partindo para o final do relato, eu cheguei ao aeroporto com meia hora de atraso porque além de ter havido atraso no embarque em Roma, ficamos um tempo parados aguardando retirar a mala de um passageiro que fez check-in, mas não embarcou.
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Chegada a Moscou com neve! |
Com relação à entrega da bagagem, não tenho como opinar sobre a celeridade da empresa em disponibilizá-la, uma vez que a esteira fica disponível após a imigração e, quando eu passei pelos agentes, a mochila já estava lá disponível e intacta.
Bem, na minha opinião, vale a pena voar pela Alitalia tanto pelo
serviço no geral oferecido pela companhia quanto pela parceria que ela
possui com a GOL e com outras aéreas pelo mundo. O ponto forte dela é justamente essas parcerias e os diversos destinos
dentro e fora da Europa, sem conexão, diretamente de Roma.
Tendo em vista o valor baixo que paguei pela passagem (apenas 12.500 milhas),
acredito que o serviço foi adequado e certamente voltaria a voar
pela Alitalia.