quinta-feira, março 17, 2016

Relato de Viagem: Belo Horizonte e Inhotim (1º dia)



Salve, Galera!

Eis o meu primeiro relato de viagem aqui no blog. :)

Bem, vou falar sobre uma viagem que fiz a Belo Horizonte (BH) e Inhotim no final de semana entre os dias 26 e 28 de fevereiro de 2016.

Essa viagem surgiu espontaneamente quando um amigo de BH sugeriu no início do ano, num grupo de mochileiros do qual fazíamos parte, que fôssemos a Inhotim num final de semana qualquer. Naquela ocasião, algumas pessoas, eu me incluindo, de imediato aceitaram e, então, iniciamos o planejamento da viagem. Não seria nada complexo, até porque, organizar uma viagem de final de semana não é difícil.

O roteiro era chegar a BH na sexta à noite. Sábado durante o dia, Inhotim; à noite, uma balada. Domingo, pela manhã, mercado central e, à tarde, Mirante Mangabeiras. Ou seja, como podem ver, algo bem simples.

Cheguei a BH por volta das 14h30 do dia 26/02, e um amigo de lá foi me buscar em Confins para me deixar no hostel que eu já tinha reservado, o Hostel Savassi, que fica muitíssimo bem localizado, na Rua Antônio de Albuquerque, praticamente dentro da Praça Diogo de Vasconcelos, coração da Savassi, bairro boêmio de BH.

Mapa da região de localização do hostel

Farei uma avaliação específica sobre o hostel em outra postagem.

Chegando lá, fui até a recepção fazer check-in. Após me instalar no quarto, decidi ir procurar algo pra comer, já que ainda não havia almoçado. Perguntei ao Pedro, recepcionista do hostel, onde eu poderia ir, e ele disse que naquela região há uma infinidade de bares, restaurantes e lanchonetes. Decidi ir ao shopping Pátio Savassi, que não é muito longe andando e onde há vários estabelecimentos num só lugar, o que facilitaria a minha escolha.

Voltei ao hostel e fiquei aguardando o restante da trupe chegar. Vou abrir um parênteses aqui pra falar um pouco sobre o nosso grupo. Éramos 10 amigos de diferentes locais do país: eu (DF), Fábio (SP), Adriano (RJ), Luiz (RJ), Diogo (SP), Júnior (RJ), Marcos (SP), Tassio (PR), Caio (MG) e Bernardo (SC). Nem todos se conheciam pessoalmente. Eu, por exemplo, só conhecia o Adriano e o Diogo. Desses 10, apenas Caio, Tassio e Júnior não ficaram hospedados no hostel.

O Marcos já estava em BH antes de eu chegar, pois tinha ido a trabalho alguns dias antes. Decidi, então, aguardar Adriano, Luiz e Bernardo chegarem para decidirmos o que fazer.

Por volta das 22h, voltamos ao shopping e decidimos comer num restaurante especializado em hambúrgueres chamado Eddie Fine Burguers. A decoração do local é bem descolada e remete aos anos 60/70. Os hambúrgueres são variados, com preços de 20 a 40 reais e são muito saborosos. Todos vêm com batata frita. A única coisa que não curti foi o pão, pois achei muito fofo e fácil de esfarelar.

Em sentido horário da esquerda pra direita: eu, Bernardo, Adriano e Luiz

terça-feira, março 08, 2016

Voando pela Alitalia dentro da Europa

Salve, galera!

Esse é meu primeiro post! :)

E vou estrear meu blog com uma avaliação sobre uma companhia aérea: a Alitalia.

Bem, essa avaliação sobre o serviço oferecido pela empresa (desde o check-in até a disponibilização da mala) se refere a um voo que fiz de Roma a Moscou em novembro de 2015 quando eu estava em um mochilão pelo Leste Europeu, com duração aproximada de 30 dias.

Vocês devem achar estranho o fato de eu dizer que fiz um mochilão pelo Leste Europeu, mas ter estado em Roma, certo? Isso aconteceu porque foi a cidade pela qual entrei na Europa. É claro que eu gostaria de ter ido direto pra Moscou do Brasil, mas, como todo mochileiro que se preze, consegui uma promoção do Rio de Janeiro para Roma pela Iberia.

Meu voo foi o AZ 596, realizado dia 22/11/2015, com saída prevista da capital italiana às 21h35 e chegada prevista à capital russa às 03h20 no aeroporto Sheremetievo (SVO). Importante observar que o fuso horário de Moscou é de duas horas a mais com relação ao de Roma naquele período.

Comprei a passagem com milhas do Smiles por apenas 12.500 pontos mais as taxas de embarque de R$ 171,56.

Cheguei ao aeroporto de Roma com mais de duas horas de antecedência do horário de partida do voo.

Alitalia é a principal companhia aérea da Itália, logo o aeroporto de Roma é praticamente dela. Perdi as contas de quantos guichês para check-in eu vi lá (havia pelo menos uns 100). São tantos que você precisa verificar nos painéis quais guichês atendem o seu voo. Logo, é bom ficar atento nisso.

Após ver no painel qual guichê eu deveria ir, tentei primeiramente fazer o check-in e imprimir a passagem nos totens, mas não deu certo: minha passagem não era encontrada de jeito algum (provavelmente porque emiti com milhas).

A fila nos guichês para o voo estavam bem cheias e aí lembrei do meu cartão Freccia Alata Club, que me dá status Elite Plus no SkyTeam. Então, fui em direção ao guichê especial no qual não havia ninguém sendo atendido. Excelente!

Fiz o check-in normalmente. Na hora de entregar o cartão de embarque, entretanto, o atendente informou que eu iria ficar em “stand-by” porque o voo estava lotado e, a priori, não havia vaga para mim. Ele disse para eu voltar lá no balcão às 20h10 e verificar se eu embarcaria. Caso eu não embarcasse, iria num outro voo da própria Alitalia no outro dia; seria acomodado em um hotel; teria transporte de táxi para ir para o hotel e para voltar para o aeroporto; e receberia € 250 em dinheiro. Não achei má ideia, mas se eu embarcasse no voo seguinte iria perder um dia inteiro em Moscou, de apenas quatro que planejei para estar lá. Esse voo seguinte só sairia às 10h30 e chegaria a Moscou por volta das 16h, ou seja, devido ao período do ano, já estaria noite.
 
Antes de voltar ao balcão, vi que a Aeroflot (empresa russa parceira da Alitalia e também membro do SkyTeam) teria um voo naquela mesma noite. Então, voltei lá já com essa informação na ponta da língua porque, caso eu não embarcasse, pediria para ser alocado nesse voo. Mas não foi preciso: eu embarcaria normalmente no voo da Alitalia. :) 

Cartão de embarque emitido

Ao chegar ao portão de embarque, vi que não havia o mínimo de organização em filas diferenciadas, assim como ocorre no Brasil (prioridades, clientes fidelidade e grupos).

O embarque só iniciou às 21h10. Como o voo partiria às 21h35, haveria atraso.

A aeronave em que voei era um A321 da Airbus. O avião não era novo, mas estava bem conservado e limpo. Havia duas configurações na aeronave para a classe econômica, sendo uma delas com mais espaço entre as poltronas, mas era tudo configurado em três de cada lado, totalizando seis poltronas por fileira. Havia uma cortina dividindo as duas áreas.

Assento de couro sintético

Os assentos eram de couro sintético na cor cinza. Embora confortáveis, achei o espaço apertado (meço 1,80m), mas nada que se comparasse ao aperto da TAM, pois minha perna sequer encostou no assento da frente.

Espaço entre as poltronas

Todos os passageiros foram recebidos na porta por uma comissária sorridente e que dava as boas-vindas a bordo.
Os avisos da cabine de comando eram dados em italiano e inglês. Os comissários também falavam as mesmas línguas. Quando entrei na aeronave, já havia em cada assento um travesseiro e uma manta. Não havia fones de ouvido.

Alguns minutos após a decolagem, as luzes da cabine foram acendidas e permaneceram assim até ser servida a refeição, sem nenhum motivo aparente. Achei um desconforto desnecessário aos passageiros.

Cerca de uma hora após a decolagem, foi servida a refeição, que na verdade era um lanche reforçado. Foi entregue aos passageiros uma bandeja com um pão com um recheio amarelo que não consegui identificar (não tinha gosto, mas acho que era ovo), um pacote de bolacha tipo cream cracker, manteiga, um muffin e um pote com frutas sortidas cortadas em cubos. Havia também uma xícara, açúcar, leite em pó, talheres de plásticos e guardanapos de papel.

Refeição

Depois que entregaram o kit a todos, logo em seguida passaram perguntando o que queríamos para beber. Não reparei muito nas opções, mas vi que havia vinho tinto e Coca-Cola normal ou Zero. Meia hora depois, passaram perguntando se queríamos café ou chá.

Com relação a entretenimento, não havia. O passatempo oferecido era a revista da companhia (escrita em italiano e inglês) e um catálogo de compras. Portanto, levem seus equipamentos eletrônicos, livros, revistas, etc., caso queiram se distrair, até porque o voo é de quase quatro horas.

Já partindo para o final do relato, eu cheguei ao aeroporto com meia hora de atraso porque além de ter havido atraso no embarque em Roma, ficamos um tempo parados aguardando retirar a mala de um passageiro que fez check-in, mas não embarcou.

Chegada a Moscou com neve!

Com relação à entrega da bagagem, não tenho como opinar sobre a celeridade da empresa em disponibilizá-la, uma vez que a esteira fica disponível após a imigração e, quando eu passei pelos agentes, a mochila já estava lá disponível e intacta.

Bem, na minha opinião, vale a pena voar pela Alitalia tanto pelo serviço no geral oferecido pela companhia quanto pela parceria que ela possui com a GOL e com outras aéreas pelo mundo. O ponto forte dela é justamente essas parcerias e os diversos destinos dentro e fora da Europa, sem conexão, diretamente de Roma.

Tendo em vista o valor baixo que paguei pela passagem (apenas 12.500 milhas), acredito que o serviço foi adequado e certamente voltaria a voar pela Alitalia.